UM FILME, VÁRIAS REFLEXÕES!

 Ontem eu revi um filme e fiquei impressionada como o observei de um jeito novo!
Além de comovida, fiquei tambem reflexiva sobre os pensamentos e sentimentos que essa "estoria" me trouxe. Trata-se de um grupo de amigas onde uma das personagens, (principal), decide junto ao seu namorado (com dez anos de relacionamento) que é chegada a hora do casamento. 
 A decisão pelo casamento é pensada através das preocupações com o futuro de ambos.
Sendo que, no mesmo instante onde iniciam os preparativos inicia-se uma crise. Ele, especialmente, é tomado por um sentimento de insegurança e, ao mesmo tempo que deseja ter a sua amada, ficar com ela, sente-se exposto publicamente ao ter que dividir com os convidados os seus votos de casamento.

Minha reflexão; 

 Até que ponto a gente precisa que o outro nos dê segurança? Tornar público o que é tão intimo nos deixa de fato inseguros? É necessario mudar algo que já é muito bom, mesmo que a intenção seja deixa-lo melhor? (Onde realmente cabem as mudanças?)

 A cada dia eu percebo com muita nitidez que os relacionamentos devem ser a dois, de fato!
Quem sabe da dinâmica de um casal é o próprio. Os sentimentos e experiências vividas são a dois, portanto, ninguém além dos dois é capaz de compreender o que os uni, o que os emociona, os vínculos que desenvolvem e as motivações de descontentamento ou felicidade! Tentar mostrar "aos outros" o significado de um relacionamento é desnecessário e talvez destrutivo. Corre-se o risco de tentar alcançar um padrão que nem sempre aplica-se alí, naquelas vidas!

 Hoje eu penso que, o mais importante é estar bem, ser feliz tendo mais momentos satisfatórios e menos momentos frustrantes. Hoje eu considero a boa relação consigo mesmo como o principal meio de plenitude e para isso, o cultivo dos bons hábitos, das preferências, do alimento de sua alma, (fé), da companhia dos amigos e, se tiver alguem para compartilhar a intimidade de uma vida, que ele seja visto como parte desse caminho, jamais o próprio caminho ou o destino.
 Não existem regras, não há padrões a serem obedecidos que garantam o bem estar a dois. Se está dando certo, continue...